sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Nossa já chegou 2010???



Ok, nós Esbanjadoras andamos muito relapsas com esse blog, e o pior, nós sabemos disso!

Mas vamos combinar que 2010 chegou assim, num estalar de dedos, num piscar de olhos, numa respirada mais profunda! E isso não é desculpa tudo bem.

Camecei o ano no Rio de Janeiro, em Copacabana, tá meu bem?? E depo
is disso fui pra Bahia, Caraíva mais especificamente, o paraíso em forma de lugar, lindo, lindo, lindo. E a Gabi, outra esbanjadora continua por lá. Agora sim tivemos uma boa desculpa hein.

Bom, eu não vou contar meus 7 desejos das ondas puladas, mas aqui eu desejo muito amor, muita paz, muito trabalho, muitos feriados com sol, mto mar, e mtas luas pra todos em 2010! Que seja um ano do car#$%&*@# pra todo mundo!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

“Os amantes vivem à beira do abismo”

No teatro, lembrou daquela conversa.

Ela ainda não sabia, mas era paixão o que começava a brotar dentro do peito. Um misto de curiosidade, vingança e interesse. Como ela nunca tinha olhado para aqueles olhos? O imã que abriga o proibido.

Como adolescentes, eles passaram 40 minutos no telefone numa noite de domingo. Até então, eram apenas e-mails cheios de pretextos. Ele tinha acabado de voltar da praia. Ela tinha acabado de se despedir das pessoas que deixavam sua casa.

Foi num impulso que ela disse. E explicou que tudo aquilo era como estar no alto de uma enorme cachoeira, olhando para baixo, tomando coragem para pular. Existia certo perigo, mas ela estava morrendo de vontade de se jogar.

Valia à pena se entregar ao medo, desistir e nunca saber como teria sido experimentar aquela sensação?

Ele disse que sentia o mesmo. Ela entendeu como exatamente o mesmo.

Dias depois, ela pulou. Sem saber o que buscava nem o que iria encontrar.


Preste atenção querida

De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás a beira do abismo
Abismo que cavaste com teus pés

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Uma alma lavada e um novo teto para uma família

Com certeza vai ser difícil expressar em palavras tudo o que eu senti ao fazer esse trabalho.

Foi no feriado do dia 20/11, da Consciência Negra. Eu, e mais uns 200 voluntários da ONG "Um Teto Para Meu País", fomos às favelas de regiões próximas à cidade de São Paulo, construir casas emergenciais para 20 famílias.
A comunidade que eu fui chama Jardim Maitê, em Suzano, e a família era a da Marina, onde moram ela, o marido, cinco filhos entre 15 e 4 anos, e mais dois na barriga, que chegam por aí em Maio.

Fomos de ônibus, dormimos em uma escola, dentro das salas de aula, em sleeping bags, ou colchões infláveis. Acordávamos as 7h da manhã, e íamos dormir só depois da meia-noite. Trabalhamos embaixo de sol, de chuva, muita chuva, na lama, no esgoto a céu aberto, martelamos pregos, subimos pisos, paredes e telhados. Ficamos incrivelmente cansados, mas isso apenas fisicamente.

As pessoas da comunidade colaborando muito, ajudando na mão-de-obra, na companhia, nas brincadeiras, e as crianças a deixar o ambiente mais atrapalhado, mais divertido, e muito mais prezeroso. foram três dias de trabalho pesado, mas que na hora da inauguração da casa, de ver a alegria nos olhos daquela guerreira mãe de família, e daquelas crianças valeu todo o esforço.

Quinze dias depois voltamos lá. Todos os voluntários reunidos. E foi aí que caiu a ficha do quão grandioso foi o nosso trabalho. Uma casinha simples, com móveis mais simples ainda, mas com vida. Uma família que agora pode dormir sossegada sabendo que não vão entrar ratos e outros bichos dentro de casa, que se chover eles estarão protegidos, assim como seus bens, que nos dias de frio terão um abrigo, e nos dias de calor também.

E ganhar um abraço das crianças, um sorriso no rosto, e um presente, não tem preço. A família ganhou um teto, e nós, voluntários, ganhamos um pedacinho daquela família, um tapa a cara da realidade, e um sentimento inexplicável para o resto da vida.

Quem quiser saber como fazer isso também, só clicar no site da ONG!!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O tríplice mistério do "stop"

Mistério do Planeta
Novos Baianos

Vou mostrando como sou

E vou sendo como posso,
Jogando meu corpo no mundo,
Andando por todos os cantos
E pela lei natural dos encontros
Eu deixo e recebo um tanto
E passo aos olhos nus
Ou vestidos de lunetas,
Passado, presente,
Participo sendo o mistério do planeta
O tríplice mistério do "stop"
Que eu passo por e sendo ele
No que fica em cada um,
No que sigo o meu caminho
E no ar que fez e assistiu
Abra um parênteses, não esqueça
Que independente disso
Eu não passo de um malandro,
De um moleque do Brasil
Que peço e dou esmolas,
Mas ando e penso sempre com mais de um,
Por isso ninguém vê minha sacola

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Das coisas que compartilho com a Fê por pura intuição

Descobertas depois da primeira aula de boxe:

- Pular corda é difícil.

- Fazer flexão, quase impossível.
- 30 abdominais e você acha que já consegue sentir os músculos do tanquinho se fortalecendo.
- Sim, é preciso exercitar o músculo do “tchau”. Principalmente depois de se concentrar no próprio braço durante os exercícios de frente pro espelho.
- Hip Hop pode ser detestável em situações comuns, mas o ritmo combina muito bem com os movimentos do treino.
- Nada melhor do que descarregar a energia (e a raiva) dando uns socos.
- Deve ser verdade que o Boxe moldou o corpo da Sabrina Sato, porque no dia seguinte tudo dóóói...




Eu quero uma luva rosa!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Frase do dia

"Compreendi que viver é ser livre...
Que ter amigos é necessário...
Que lutar é manter-se vivo.
Apreendi que o tempo cura...
Que magoa passa...
Que decepção não mata.
Que hoje é reflexo de ontem...
Que os verdadeiros amigos permanecem...
Que os falsos, graças a Deus vão embora...
Que dor fortalece.
Aprendi que sonhar não é fantasiar...
Que a beleza não está no que vemos, e sim no que sentimos.
Que o segredo da vida é viver."

Aí sim.

Eles são meus amigos há muitos anos. Quase dez.

Tem gente que acredita que quando um namoro termina a gente tem que deixar tudo para trás. O namorado e tudo o que estiver no pacote. Às vezes isso acontece, é verdade. Mas, na boa, depois de seis anos com alguém, é quase impossível simplesmente deixar para trás. Tanto eu quanto ele. Principalmente quando o vínculo é verdadeiro e os valores são os mesmos. Até certos incômodos que pareciam impossíveis de serem deixados para trás, uma hora começam a serem esquecidos. Eba.

E eles são pessoas incríveis, com quem cresci e passei momentos importantíssimos da minha vida. E que, naturalmente, se tornaram meus amigos verdadeiros muito antes do tal namoro acabar. Namoro esse, que fique claro, do qual eu me orgulho imensamente de ter vivido. É daquelas passagens da vida que se tornam lembranças maravilhosas, não importa se são melhores na memória do que realmente foram na realidade. Tem coisas do passado que quando eu lembro respiro fundo, dou eu sorriso discreto e gostoso, e me orgulho de ter vivido.

E eles estiveram presentes em muitos daqueles momentos. Queridos, muito queridos. Até hoje MUITO presentes. Melhores amigos.

Sendo assim, lutei com toda a minha convicção para que o incômodo não viesse e a minha amizade com eles continuasse igual, mesmo depois do tal namoro. E a verdade é que eles abraçaram essa idéia naturalmente. A amizade já estava lá, com raízes sólidas.

Mil viagens, confissões, festas, risadas, intrigas, churrascos, confusões, rodas de violão, festas, confidências, cumplicidade, churrascos, discussões, carinho, FESTA.

No pacote, ganhei também amigas. Sim, porque eles são a maioria, mas elas são – sem mais nem menos – FODA. E, de certa forma, não tinham muito a ver com o tal namorado. Mas estavam no pacote - ainda bem! Amigas de verdade, mais que essenciais. Encontrinhos, colo, baladinhas, risadas, muito inho, companheirismo, cumplicidade, intensidade. Amor.

Muita coisa já foi posta em xeque. Para mim, para eles. Às vezes ainda são. Mas é uma turma unida, entre altos e baixos. Normal. São coisas que vêm do coração. É, é uma turma absurdamente unida.

Eles e elas, todos, são uma benção na minha vida, sem clichê. Ou o mais óbvio deles.

Para sempre.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Amigos, amigos. Negócios à parte.

Quando eu era pequena, eu conhecia uma pessoa e pouquinho tempo depois já dizia “posso ir na sua casa?” Do mesmo jeito, sempre fiz a pergunta inversa “vamos para o meu sítio?”

Eu sempre adorei dormir na casa dos outros, viajar com quem eu conheço pouco. Sempre abri minha casa para todos os meus amigos e recebi de coração aberto seus namorados(as) ou amigos. Sempre fui amiga da maioria das pessoas dos lugares onde trabalhei e mantenho essas turmas até hoje. Sempre fiz amigos de infância, de verdade, em um dia e me senti à vontade em uma turma nova, feita de gente completamente diferente de mim. A cada ano, minha lista de convidados para as minhas festas aumenta mais. E são todos amigos amados, fiéis e sempre bem vindos. E os meus amigos de verdade sabem de tudo isso.

Mas aí...
De uns tempos para cá, vi que nem toda mulher fofa quer ser realmente sua amiga – apunhalar pelas costas e na sua própria casa é besteira, pufff! Vi também que para algumas pessoas a cumplicidade virou coisa do passado e é normal ser um puto de um interesseiro e, depois de ter o objetivo alcançado, foda-se o resto. Aí, no meio desse bololô todo, eu encontrei a personificação do que entendo como pessoa Falsa, com F maiúsculo mesmo, aquele tipo que passa por cima dos outros, doa a quem doer, para conseguir o que quer e, de novo, foda-se o resto e “me chame de princesa”.

Agora, estou me sentindo na quarta-série porque fulana resolveu praticar bullying contra mim por simplesmente se sentir superior por ser mais velha do que eu (ãh?) e não aceitar a vida como ela é. Ainda bem que eu tenho duas fortalezas que me protegem, principalmente por dentro.

Não, não acho que o mundo mudou. Eu mudei. Aos 26 anos, INFELIZMENTE, a inocência (se é que essa é a melhor palavra para definir isso), que me protegia e me fazia querer ser amiga de todo mundo, ta desaparecendo, virando pó de pirlimpimpim na minha memória e no meu coração. E isso é triste.

Eu nunca me imaginei dizendo isso, mas hoje eu disse. E disse com tanta convicção que fiquei refletindo e até escrevi esse texto, para entender o significado dentro de mim.

Eu disse. E repito. Na boa, eu já tenho muitos e ótimos amigos, eu não preciso de novos.

Um saudosismo

Hoje estou assim, saudosista. Aliás ando assim a algum tempo já.
Tenho saudades da minha vó, que está doentinha e já não é mais aquela minha avó de antigamente. Talvez seja isso que esteja encadeando todo o resto.
Tenho saudades das minha viagens, com a galera, onde a maioria ainda era solteira, quando as coisas eram novas, descobrir coisas era legal. Gostaria de ser igual ao Benjamin Buttom, viver de trás pra frente. Realmente deve ser o ideal.
Tenho saudades das minhas amigas, que nessa fase da vida, estão trabalhando muito para ser alguém na vida. Fazendo o "pé de meia" como dizem os ainda mais antigos.
Tenho saudades de quando ir pra balada, pegar fila, não saber o que ia acontecer lá dentro, etc, era legal.
Tenho saudades de quando eu pensava que o futuro estava longe. Que trabalhar estava longe, que se formar estava longe, que virar "gente grande" estava longe.
Tenho saudades de quando eu reclamava de uma prova no colégio. De quando eu reclamava que não poderia dormir muito à tarde porque tinha que ir pro balé. Tenho saudades de quando eu dançava balé. Da sensação de estar num palco, de reclamar de ter que ensaiar aos sábados.
Tenho saudades de quando não ter alguma coisa pra fazer no final de semana era o fim do mundo.
Tenho saudades de quando eu não precisava ficar torrando no sol na praia, de quando ele simplesmente me achava e me bronzeava por inteira, sem fazer esforço.
Tenho saudades de quando as amizades eram menos virtuais, e as emoções mais reais.
Enfim... tenho saudades!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Homenagem

Amizade
Lealdade
Paz


Em Persa (idioma do Irã), segundo o Google Tradutor

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Quem mais mora lá?

- Teacher sabe quem mora lá em cima, no céu?
- Quem?
- Deus e o Michael Jackson!



Artur e Nicholas, 4 anos, e eu, 27.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Sweet Dreams

Um vídeo sensacional!


Será?

Do Quiroga de hoje:

Libra
21 outubro 2009

Agora não seria propício economizar gestos atrativos e comportamentos sedutores, porque sua alma deseja obter resultados e precisa fazer uso de todas as armas que conhece para garantir o que pretende.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Sim, nós merecemos!

Parabéns pelo nosso dia!! Apesar de termos férias duas vezes por ano, do nosso trabalho, além de outras coisas (muitas outras coisas) é ficar recortando papel. Nós merecemos os parabéns. Por que?? Ah, vocês sabem porque.

Todo mundo lembra de pelo menos uma professora que teve na vida, seja porque era muito boa, ou muito ruim, ou muito bonita, ou muito feia, falava engraçado, tinha tique nervoso, ensinou algo de bom, ou de ruim, e por aí vai.

Ser professora é tudo de bom!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Querida,

se a sua vocação é puxar o tapete, trate de pleitear uma vaga na Tabacou e seja feliz pra sempre!
Um beijo,
Gabi


*Frase roubada do sempre ótimo Os Mais Doces Bárbaros e dita assim, como se fosse de verdade.

Frases do dia

Tired of lying in the sunshine staying home to watch the rain
You are young and life is long and there is time to kill today
And then one day you find ten years have got behind you
No one told you when to run, you missed the starting gun


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Contraste

Sou o calmo e o agitado, o lilás e o roxo, a noite e o dia, a praia e a cidade, o reggae e o eletrônico, o doce e o amargo, o pegueno por fora e o grande por dentro, a solidão e a multidão, o sorriso e a lágrima, o amor e o ódio, o clássico e o contemporâneo, a menina e a mulher!

Frase do dia

Os frutos da vitória são saboreados para logo depois começar outro capítulo de esforço e luta.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Contos de fadas do Século 21

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?
Ele respondeu:
- NÃO!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu
muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia,
comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom
humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que
estava com vontade e ninguém mandava nela.
O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou
sozinho e pobre.
FIM!!!


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Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa independente e
cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em
como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades
ecológicas, se deparou com uma rã.
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: -Linda princesa, eu já fui um
príncipe muito bonito. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu
transformei-me nesta rã asquerosa.. Um beijo teu, no entanto, há de me
transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um
lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu
poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os
nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...
E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée,
acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho
branco, a princesa sorria e pensava:
- Nem fo...den...do!
FIM!!!